Pague em até 3x sem juros no cartão de crédito

ERDNASE: O ESPECIALISTA NA MESA DE JOGO (PARTE 2)

Postado por em

Parte 2: O autor

Na primeira parte deste artigo falamos do livro Expert at the Card Table, suas características, com críticas e comentários sobre suas várias edições. Vamos aqui tratar do autor, e de complementos ao livro.

O autor

O maior mistério do livro é sobre seu autor: quem, realmente, foi Erdnase? Especulações são variadas, engenhosas, muitas vezes pouco realistas.

Erdnase contatou pessoalmente Frederick Drake, quando vendeu o material de edição e os exemplares não vendidos a ele. Indagado pelo mágico amador J. C. Sprong, Drake teria dito que S. W. Erdnase era a inversão de E. S. Andrews, nome verdadeiro do autor do Expert. Durante vários anos, este Andrews foi considerado o autor do livro, embora apenas conhecido por Drake.

Na busca de quem seria Andrews, várias hipóteses foram feitas, com maiores e menores aprofundamentos.

Uma das mais bem elaboradas hipóteses foi organizada por Martin Gardner. Iniciou sua investigação localizando, em 1946, Marshall D. Smith, o ilustrador do livro original, que realizou a tarefa para a qual havia sido contratado por Erdnase (ou seria Andrews?) em um dia frio de 1901 em um hotel em Chicago, conforme relatou para Gardner.

Aprofundando suas pesquisas, concluiu Gardner que Erdnase teria sido um certo Milton Franklin Andrews, jogador profissional, que também gostava de realizar mágicas com cartas de baralho. Uma parente entrevistada conta que um de seus números preferidos seria utilizando baralhos ordenados, que ele explica em detalhes no livro. Franklin teria uma vida desregrada, e fora acusado de assassinar rivais de jogo. Perseguido pela polícia de San Francisco, terminou se suicidando, após ter assassinado sua namorada, em 1905, em um hotel barato onde se escondera.

O trabalho de Gardner é muito bem documentado. Foi apresentado em um livro importante tanto sobre a identificação de Erdnase, como sobre comentários e detalhes históricos do Expert. The Man Who Was Erdnase (O homem que foi Erdnase) (ref. 1) deve ser lido por todos que se interessam pelo tema.

Várias inconsistências, no entanto, não dão total convicção sobre a conclusão exata de que Franklin Andrews foi o autor do livro. Smith diz que Erdnase era um homem alto; Milton Andrews era baixo, segundo registros de sua perseguição e posterior sepultamento. Milton Andrews morreu com 29 anos; Smith diz que Erdnase aparentava entre 40 e 45 anos.

Outro ponto importante foi a carta escrita por Franklin pouco antes de se suicidar, perseguido pela polícia. O texto, reproduzido no livro que tem Gardner como coautor, mostra uma linguagem tosca, pouco desenvolvida, contrastando com a linguagem erudita e precisa usada no Expert. Claro que o livro poderia ter sido editado ou até escrito por um ghost writer, mas isso nunca foi descoberto.

De qualquer forma Gardner apresenta pesquisa muito bem documentada e logicamente montada, sendo uma possibilidade de identificação de Erdnase, embora não totalmente consistente. Detalhes desta hipótese são apresentados, com pormenores dramáticos, no filme The Expert at the Card Table: Looking for Erdnase, sobre o qual comentaremos mais adiante.

Richard Hatch (mágico, colecionador e comerciante de livros de mágica, estudioso das edições do Expert, físico, ex-pesquisador da Nasa), se interessou pelo tema e conclui que Erdnase seria Edwin Summer Andrews, agente da Chicago & Northwestern Railroad e, também, provável jogador profissional. Assinava E. S. Andrews, coerente com a inversão a que Drake se referira. Pode ter sido parente de Louis Dalrymple, artista famoso da época, que o ilustrador M. D. Smith diz ter sido mencionado por Erdnase como seu parente. Detalhes foram apresentados em (ref. 2).

Apesar desses pontos de confirmação, Richard Hatch não aprofundou sua pesquisa, dizendo não se importar muito sobre quem teria sido Erdnase. De qualquer forma esta é uma plausível possibilidade de identificação de nosso misterioso autor.

Uma terceira hipótese consistente foi levantada e pesquisada por David Alexander (mágico e detetive particular). Neste caso Erdnase seria Wilbur Edgerton Sanders (W. E. S.), rico e culto engenheiro de minas de Montana, autor de um livro texto padrão sobre mineração. A tese é detalhada em um artigo de Alexander na revista Genii (ref. 3). Uma evidência citada foi a designação do “S. W. E. Shift”, que poderia ser o anagrama de W. E. S., usada por Erdnase para designar o “salto”, passe básico de manipulação com cartas na época em que o Expert foi escrito, e tida como manipulação fundamental para quem quisesse ser chamado de “card expert”.

Algumas evidências mostram que Wilbur gostava de jogos com cartas e mágicas. Um ponto importante da convicção de Alexander foi a aparente semelhança de escrita de Sanders e o texto do Expert. Ambos mostravam textos eruditos, com semelhanças vocabulares e semânticas bem intrigantes. Um argumento contrário foi a afirmação do desenhista M. D. Smith, de que Erdnase tinha mãos como de uma mulher, bem tratadas e impecáveis. Sanders tinha mãos danificadas pelo seu trabalho com minas.

Mais recentemente, Juan Tamariz levantou a possibilidade de Erdnase ser l’Homme Masqué, um misterioso mágico, cuja identidade também foi objeto de controvérsias, que teria sido um peruano de nome José Antenor de Gago y Zavala (1835-1913). Segundo Tamariz pelo menos parte do texto do Expert poderia ter sido escrito por Willian Hilliar, fundador da revista mágica Sphinx, e ghost writer de muitos livros sobre mágica. Por outro lado, Gago y Zavala teria sido muito chegado a Charlier, este muito citado no livro. Especulações...

Uma recente nova hipótese, bem pesquisada e com resultados intrigantes, foi feita por Richard Evans, médico inglês. Suas conclusões foram publicadas em artigo da revista Genii, de setembro de 2023 (ref. 5). O artigo, além da apresentação das conclusões de Evans, faz uma análise detalhada do texto, especulando até sobre a personalidade de Erdnase.

Segundo Evans, Erdnase teria sido Emory Cobbs Andrews, um químico especializado em tintas de impressão, nascido em Chicago em 1878. Foi autor de vários livros importantes sobre este material das indústrias gráficas, considerados obras de referência sobre o assunto.

Dentre os argumentos que sustentam sua hipótese, está o fato de Emory ser um importante executivo de um dos fornecedores de tinta de impressão à James McKinney & Co., que imprimiu o Expert. O escritório de Emory Cobb ficava a poucos metros das instalações da gráfica. Reforça esta relação o fato de Frederick Drake, que comprou os direitos de impressão e parte das publicações não vendidas, ao ser indagado por John Sprong, amigo de Dai Vernon sobre a identidade de Erdnase, este apenas mencionou que se tratava de E.S. Andrews, sem maiores detalhes. Aparentemente Drake não queria revelar quem seria Andrews, por este ser um executivo de um fornecedor importante da indústria gráfica, e que desejava ficar no anonimato.

Em uma bem documentada biografia de Emory Cobb Andrews, indica-se que este tinha uma personalidade dinâmica, com múltiplos interesses. Foi um músico dedicado à vários instrumentos, um ator teatral em sua época de universidade, e um escritor erudito e importante em sua especialidade profissional.

Conversas de Evans com netos de Andrews revelaram que este também gostava de jogos e que executava números de mágica com cartas. Emory teria sido ainda amigo de Harry Houdini, havendo algumas evidências que teria comparecido a um banquete oferecido em Chicago a este famoso mágico. Em 2022, um desses netos enviou mensagem a Richard Hatch (um dos investigadores da identidade de Erdnase), pedindo que fosse discutida a possibilidade de Emory Cobb Andrews ter sido nosso misterioso autor. Mas estes relatos foram feitos por memória transmitida oralmente pela família, pois todos os netos nasceram após a morte de E.C. Andrews, que se suicidou em 1934, apresentando problemas mentais.

Uma análise gráfica da assinatura de Andrews indica a possibilidade de ele adotar o anagrama de E.S. Andrews, criando Erdnase ao invés de “Erdnace”. Há ainda uma especulação sobre o título completo do livro conter indicações do nome do autor.

Outro ponto de consistência é o fato de Andrews ter parentesco com Louis Dalrymple, o que confirmaria a afirmação de Smith, desenhista do Expert, quando foi localizado por Martin Gardner em 1946. Não se pode esquecer, no entanto, que o ferroviário Edwin Summer Andrews (candidato de Richard Hatch ao posto de autor do Expert) indicou que este também teria ligações com Dalrymple...

Ficam, no entanto, algumas dúvidas, que sempre tornam esses estudos inconclusivos.

Um ponto refere-se a razão pela qual Cobb quis manter-se anônimo ao editar o livro. Afinal ele era um autor consagrado em sua especialidade profissional, com vários livros publicados. Por análise de especialistas em jogo trapaceado o livro não teria a suficiente erudição que o qualificaria como obra importante sobre o tema. Por outro lado, a parte do livro que trata de mágica, não seria também suficientemente inédita. E nada havia de constrangedor em escrever um livro sobre mágica à época. Por que razão ele acrescentaria um texto sobre trapaças em jogo? Especula-se que ele, sabedor de não ser um “expert” na mesa de jogo, teria “disfarçado” o livro com os números de mágica... uma ambiguidade talvez desnecessária!

Outro ponto: na introdução do livro o autor afirma que o estava editando por precisar do dinheiro. Emory Cobb, no entanto, por força de sua qualificação universitária, já mantinha na época empregos com remuneração aparentemente suficientes para sua manutenção pessoal. Claro que a afirmação pode ter sido apenas retórica...

Além disso, seu interesse por jogo e mágicas, embora citado pela memória da família, não foi tão relevante como seu interesse por música, por exemplo. E ele, que se saiba, não escreveu nada sobre o tema!

Soma-se aqui mais uma possibilidade bem pesquisada, com várias consistências, mas também, como nos outros casos, com alguns pontos inconclusivos.

Várias outras teorias e hipóteses, mais ou menos consistentes procuram encontrar o verdadeiro Erdnase. Várias delas foram apresentadas e testadas usando metodologia quase científica, usando comparações de escrita, e tendo a metodologia da “navalha de Ockham (ou Occam)” como forma de validar cada hipótese. Suas conclusões foram publicadas no livro Artifice, Ruse & Erdnase: The Search for One Who May Not Want to Be Found, com pesquisas de Hurt McDermott (ref.4).

McDermott analisa muitas possíveis identidades. Mas é inconclusivo sobre a verdadeira. Entende que a mais consistente parece ser a de Milton Franklin Andrews, ressaltando, entretanto, que vários pontos não confirmam a hipótese. Em segundo lugar coloca a hipótese de Richard Hatch. E considera improvável que o engenheiro de minas Wilbur Sanders possa ter escrito o Expert. O livro de McDermott foi escrito antes dos estudos de Tamariz e Evans.

Enfim, o mistério continua, e pesquisadores seguem procurando quem teria sido Erdnase. Alguma sugestão?

Os baralhos do Expert

Que baralho (ou baralhos) teriam sido usados por Erdnase? A última figura do livro, de número 101, mostra, sem dúvida, um ás de espadas usado pela marca Bee. Pelo menos foi essa a marca usada por Erdnase quando pousou para Smith, em um hotel de Chicago, ilustrando os passes que tinha descrito em seu tratado.

(fig. 1- Reprodução da figura 101 da edição original do Expert)

Baralhos como os desta marca não têm margens em seus dorsos (conhecidos como plaid backs), e são as preferidas por jogadores profissionais. Desenvolveram com esse detalhe a técnica de distribuírem as segundas ou as últimas cartas do maço, como se fossem as superiores, em manobras conhecidas no jargão de jogo por seconds e bottom deals. A falta de margens facilita o movimento tornando-o invisível até a olhares mais atentos. Alguns, mais preparados, executam o middle deal, técnica de dar uma carta do meio do maço, como se a primeira fosse. Dai Vernon, foi obcecado em aprender essa técnica, de extrema dificuldade.

A intensa produção de baralhos especiais que se deu a partir de 2004, não deixou de contemplar exemplares em homenagem a Erdnase.

Vários desses baralhos procuram usar a marca Bee, algumas reproduzindo figuras supostamente iguais às usadas pela marca no começo do século 20. CARC e Dan & Dave editaram vários desses exemplares.

Um outro conjunto reproduz no estojo a capa original do livro, em sua cor verde característica. Mas internamente apenas faz menções a página de rosto original, contém curingas com figuras do suposto Erdnase na mesa de jogo, e nada mais representativo dos baralhos que teriam sido usados por jogadores ou mágicos em torno de 1902.

Recentemente, com o lançamento do filme The Expert at the Card Table (comentaremos mais abaixo) foi produzido um baralho comemorativo. Bem-produzido, fabricado por Carta Mundi, é apresentado em estojo e dorso seguindo a cor verde da capa original do livro. Com ás de espadas e curingas especialmente desenhados para o baralho, apresenta figuras seguindo o padrão comum usado pela USPC.

Dentre as várias edições encontradas duas são particularmente importantes.

Em agosto de 2011, Dan&Dave e CARC publicaram uma edição limitada que denominaram Erdnasseum, para um evento restrito, realizado em Helena, no estado americano de Montana. O evento pretendia revelar a identidade do possível Erdnase. A realização em Montana parece favorecer a Wilbur Edgerton Sanders, o engenheiro de minas, como o mais provável Erdnase.

O baralho segue o padrão da marca Bee, como fabricados no final do século 19 / começo do 20. As figuras apresentam o estilo tosco característico das figuras da época, ainda muito ligadas às figuras inteiras dos baralhos tipo internacional usados no início do século 19. Estojo também é igual (praticamente) ao usado pela marca à época. E o ás de espadas é o que Smith retratou na última figura do Expert, sem dúvida!

A decoração básica do dorso (pequenas linhas sinuosas) apresenta fundo no padrão Bee Nº 35 Worm Back, popular na época de Erdnase. O anagrama da palavra Erdnase, incluído no dorso das cartas, foi preparado por Scott Kim, renomado artista criador de anagramas por inversão, rotação e outras operações. A palavra Erdnase pode ser lida Sanders ao contrário. Isso reforça a interpretação do grupo promotor do evento de que Erdnase foi Wilbur Sanders.

(fig 2. Cartas da edição Erdnasseum)

Em 2013, CARC edita nova versão, usando as mesmas figuras e desenho da frente do estojo do Erdnasseum. O dorso segue um desenho que procurou reproduzir aqueles retratados em várias figuras do livro, aparentemente sem usar um dorso real da época como modelo. Note-se, no entanto, que os dorsos desenhados por Smith são mais figurações de desenhos de dorsos do que a reprodução fiel deles. A versão Erdnasseum original, por sua vez, utiliza como base um dorso padrão real usado pela marca Bee, na época de edição do Expert.

Assim se você quiser ter na mão um baralho, pelo menos similar ao que teria Erdnase usado, busque por uma das duas edições mencionadas. São raras, mas quem procura acha!

Citações em outros meios

Erdnase e seu livro, famosos os dois, são cantados em prosa e verso por vários meios além do escrito e das imagens. Vários DVD pretensamente contando sua história ou explicando os artifícios, artimanhas e subterfúgios usados são oferecidos em grande quantidade. Alguns interessantes, outros de pouco valor.

Recentemente um filme produzido na Alemanha tem sido oferecido em streaming e pode ser alugado por certo tempo. Intitulado The Expert at the Card Table: Looking for Erdnase, tem o formato básico de um documentário explorando algumas das teorias que especulam sobre quem teria sido Erdnase. Vários dos estudiosos sobre as possíveis identidades do autor são entrevistados durante o filme. Dramaticidade é especialmente criada com a inclusão de cenas montadas, procurando reproduzir cada momento importante das teorias levantadas.

Vários especialistas que, de alguma forma, se envolveram no tema, fazem relatos pessoais das suas impressões. Laura London, Richard Hatch, Richard Turner, Guy Hollingworth, Jason England, R. Paul Wilson, entre outros, dão credibilidade ao que se apresenta.

A qualidade da produção é indiscutível em vários detalhes. Como exemplo, houve o cuidado em utilizar, nas cenas em que o suposto Erdnase aparece (interpretado pelo ator Florian Beyer, que é também mágico!), um baralho semelhante ao que teria sido usado à época; provavelmente utilizou-se exemplares das edições que mais fielmente retratam os baralhos da época, as quais nos referimos acima.

A produção é alemã, embora todas as falas sejam em inglês. A direção é de Hans-Joachim Brucherseifer, com roteiro de Theresa Worm. Uma excelente referência para quem se interessa pelo tema!

No Youtube encontramos reportagens sobre o livro, algumas bem produzidas. Procure por “Erdnase” ou por “Expert at the Card Table” e uma lista robusta de filmetes será oferecida.

Até a música erudita moderna usou Erdnase como inspiração e referência. Obra concebida pelo escultor espanhol Juan Muñoz e pelo compositor britânico Gavin Bryars reúne, em dez partes, textos escritos e lidos por Muñoz, acompanhados pela música de Bryars. Em “A Man in a Room Gambling” os textos relatam técnicas utilizadas por jogadores de baralho profissionais, para trapacear na mesa de jogo. Muñoz foi também um admirador do ilusionismo, e usou o tema correlato no desenvolvimento desta obra. No texto reconhece-se passagens do Expert.

Conclusões

Muito se escreveu, falou e ilustrou sobre este livro. E muito ainda se produzirá. Como para nenhum outro livro sobre mágica jamais escrito! Serviu este texto nada mais que uma introdução a obra e suas peculiaridades. Quem se interessar pode, nas referências indicadas, conhecer melhor sobre o texto e sobre os mistérios do livro.

Embora, aparentemente, concebido para um público de jogadores e trapaceiros em jogos de azar, acabou sendo um tratado cultuado por mágicos especializados em baralhos, segmento hoje bastante popular. Suas técnicas, apesar dos mais de 100 anos de publicação original, ainda podem (e devem) ser estudadas. Não mais por jogadores trapaceiros, hoje restritos a disputas amadoras, mas por mágicos modernos, cultuados no YouTube e outras ferramentas atuais.

Não importa quem tenha sido Erdnase. Sua contribuição para a cartomagia moderna é, sem dúvida, importante.

Aparentemente ele não queria fama e sim dinheiro. Acabou muito famoso (embora desconhecido...), mas, talvez, sem o dinheiro que pretendia ganhar...

Mágicos nunca revelam seus segredos. E este é um segredo que os mágicos procuram, sem sucesso até aqui, conhecer. Talvez, como a maioria dos efeitos mágicos, a explicação deste mistério seja simples, tão simples que engana até os mais atentos!

CLÁUDIO DÉCOURT (RUBERDEC)

MARÇO DE 2024

 

Referências Parte 2

  1. WHALEY, Bart, GARDNER, Martin & BUSBY, Jeff.  The Man Who Was Erdnase.  Oakland, Jeff Busby Magic, 1991. 434 p.
  2. MAGICOL: A Journal of Magic History and Collectibles.  Toronto, Magicana, Nº 180, August 2011. [Edição especial sobre “The Expert at the Card Table”].
  3. ALEXANDER, David.  The Magician as Detective: New Light on Erdnase. Genii. Washington, DC. Richard Kaufman, Volume 74, Number 9: p. 72 - 79, September 2011.
  4. McDERMOTT, Hurt.  Artifice, Ruse & Erdnase: The Search for One Who May Not Want to Be Found. [Somerville], Lybrary.com, 2012. 223 p.
  5. EVANS, Richard H.  The Expert’s Expert.  Genii. Washington DC. Richard Kaufman, Volume 86, Number 9: p. 14 – 55, September 2023.

← Postagem anterior Postagem seguinte →


comentários


  • Concordo com a amiga, sem dúvida o melhor e talvez a única fonte de qualidade em português sobre baralhos e mágica.

    Rodrigo G. em
  • Belo texto, explorando o assunto no limite.

    José Luiz Pagliari em
  • Parabéns ao detetive que investigou este mistério! 🕵️‍♂️

    Aline em
  • Pelo que sei se trata de um livro que já entrou em domínio público, mas na minha opinião vale a pena comprar as cópias físicas e algumas edições especiais, como a pocket editon

    Rafa em
  • Lendo utilizando meu baralho bee comprado na Koji Cards =D

    Pedro S em
  • Faz sentido, baralho Bee sem borda, melhor para executar movimentos de gambling

    Aron em
  • Belo texto!

    Miriam em
  • Melhor fonte de conteúdo em português. Obrigado por compartilhar!

    Nathalia Gomes em
  • Adoro o site de vocês me inspirou a ser mágico e estudar baralhos ! Koji me patrocina kkkkkk

    Ilusionista Caio em
  • Estava esperando a parte 2! Essa hipótese do nome ser um anagrama faz todo sentido

    Lucas Pedro em


Deixe um comentário

Observe que os comentários precisam ser aprovados antes de serem publicados